
Mourão rebate Trump e nega desvalorização artificial do real
Para vice, por trás da decisão do governo dos EUA, está uma “tensão geopolítica” gerada pelo protagonismo da China no cenário econômico mundial
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— Foto: Agência Brasil
A uma plateia de empresários, o vice-presidente da República afirmou que vê com preocupação as manifestações populares contra o governo em países vizinhos, da América do Sul, mas disse respeitar as instituições dessas nações. Para Mourão, a crise política e econômica enfrentada por muitos países leva ao populismo.
“Esse quadro todo gera medo, ansiedade e raiva. Esse sem número de manifestações… É Hong Kong, coletes amarelos na França, nossos vizinhos da América do Sul. É fruto dessa situação instável que o mundo está vivendo, e é nessa hora que o populismo se aproveita”, disse Mourão.
“O populismo gosta de plantar uma mentira doce hoje e, amanhã, a gente colhe uma verdade amarga. Hoje ele oferece tudo, amanhã quem vem atrás vem só limpando o lixo e os problemas que ficaram pelo caminho. Aí o populismo mina a confiança na democracia liberal, que é o nosso regime por excelência, e fomenta conflitos e desordem”, afirmou.
O vice-presidente reforçou que a “situação dos nossos vizinhos obviamente” deixa o governo preocupado, mas “o Brasil vem fazendo todos os esforços diplomáticos e reforçando a confiança que temos nas instituições deles”.
Mourão disse ainda que o projeto do governo Jair Bolsonaro é transformar o país na “mais próspera democracia liberal do hemisfério sul”.
O vice-presidente defendeu a aprovação das reformas tributária e administrativa, além das privatizações e concessões no país. Mourão deixou o evento sem falar com a imprensa.